Pitaco Cultural https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br Suas impressões sobre filmes, peças, música e comida Tue, 07 Dec 2021 18:35:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 App faz reserva em restaurante, avisa a hora de sair de casa e até pede antes ao garçom https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2021/11/11/app-permite-fazer-reserva-em-restaurante-avisa-a-hora-de-sair-de-casa-e-ate-pede-antes-ao-garcom/ https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2021/11/11/app-permite-fazer-reserva-em-restaurante-avisa-a-hora-de-sair-de-casa-e-ate-pede-antes-ao-garcom/#respond Thu, 11 Nov 2021 20:44:45 +0000 https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/mocotí-300x215.jpg https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/?p=1522 A pandemia mudou bastante o jeito com que nos relacionamos com serviços de entrega de comida, sofisticando deliveries e até a forma como os estabelecimentos embalam o prato que chega em casa.

Com a imunização contra Covid avançando –SP é o 1º estado a ter mais de 70% da população com o esquema vacinal completo– e a reabertura da economia acontecendo, bares e restaurantes voltaram a receber seus clientes sem limitações.

Mas ficar esperando nas filas, quase um hábito paulistano, nunca foi de fato atraente –e se tornou menos ainda em época em que distanciamento social é importante (e necessário).

O pitaco de hoje é simples e bem funcional. Na próxima sexta (19), o aplicativo de reservas Get In vai ganhar uma atualização turbinada.

Agora, além de fazer a reserva de mesa no restaurante, será possível garantir remotamente o lugar na fila de espera e saber com que antecedência sair de casa –graças à integração do app com o Waze, que apontará tempo e melhores caminhos.

Outra novidade é poder selecionar previamente os pratos do pedido, já que o cardápio de algumas casas estará integrado. Sabe escolher o prato no caminho e ter ele quase pronto ao chegar lá? Então. 😉

Possuem a opção de reserva pelo Get In bares tradicionais, como Astor, SubAstor e Pirajá, e restaurantes que vivem cheios –como o Mocotó, bib gourmand (bom custo-benefício) no guia Michelin, e o hypado Fôrno, dos donos do Holy Burger, famosíssimo pelo pastrami.

Cerca de 10 mil estabelecimentos estão disponíveis para reserva via aplicativo, em todo o país.

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Get In. Pertencente à Z-Tech, hub de inovação da Ambev. Disponível para download em versões Android e iOS. Grátis.

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E você, já voltou a frequentar bares e restaurantes? Escreva para pitacocultural@gmail.com e envie sua resenha. Não esqueça de mandar nome completo, profissão, idade e cidade.

 

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Como driblei a fila para comer n’A Casa do Porco, em SP, eleito um dos melhores restaurantes do mundo https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2021/10/05/como-driblei-a-fila-para-comer-na-casa-do-porco-em-sp-eleito-um-dos-melhores-restaurantes-do-mundo/ https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2021/10/05/como-driblei-a-fila-para-comer-na-casa-do-porco-em-sp-eleito-um-dos-melhores-restaurantes-do-mundo/#respond Tue, 05 Oct 2021 20:44:21 +0000 https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/a-casa-do-porco-300x215.jpg https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/?p=1481 Desde que abriu as portas no centro de São Paulo, no fim de 2015, A Casa do Porco vive na boca do paulistano.

Um dos motivos é que o restaurante vem colecionando ótimas avaliações –indicações Bib Gourmand (melhor custo benefício) no Guia Michelin; prêmios em especiais de gastronomia, como O Melhor de sãopaulo, desta Folha; e agora a 17ª colocação entre os 50 melhores restaurantes do mundo, como anunciado nesta terça (5) pelo ranking World’s 50 Best, da revista britânica Restaurant.

O outro motivo não tão aprazível, mas que no mínimo desperta curiosidade, são as filas. Ou eram, até a chegada da pandemia.

O restaurante especializado na carne que o batiza, o porco, não fazia reservas na época pré-Covid. Sendo assim, o amontoado de pessoas na calçada, à espera de provar os quitutes de Jefferson Rueda por ordem de chegada, era mais do que comum. Uns diziam que fazia parte do charme do local; outros desistiam da visita.

Eu sempre fui do time que se nega a ficar horas na fila. Ainda mais quando tratamos de uma cidade como São Paulo, com tantas opções gastronômicas. Mas era A Casa do Porco, né? Aquele lugar que simplesmente não tem como ser substituído. Eu tinha que ir.

Foi assim que, naquele abril de 2017, tive a ideia que pareceu a oportunidade perfeita para conhecer o restaurante. Era feriado prolongado de Páscoa, mas eu estava de plantão e, por isso, não tinha viajado para a casa de meus familiares, no interior do estado.

Mas, mais do que isso: era Sexta-Feira Santa –dia que, tradicionalmente, muitos cristãos se abstêm da carne. Meu marido aceitou o convite nada ortodoxo. Ligamos para o restaurante, que confirmou que havia mesas disponíveis naquele momento, e seguimos da zona sul para o centro da cidade.

Provamos, finalmente e sem filas, o cardápio do local. Comemos o Porco Sanzé e a famosíssima pancetta com goiabada. E sim, estava tudo maravilhoso. A Casa do Porco era uma delícia.

Cresci em uma família muito católica e, via de regra, aquilo era errado. Mas tenho a consciência tranquila. Dois anos mais tarde, optaria por não comer mais carne de porco –por motivos que resvalam mais na causa animal do que na religiosa. Em seguida, seria engolida por uma pandemia.

Hoje, ao ver a notícia de que A Casa do Porco é o 17º melhor restaurante do mundo, sei que fiz a escolha certa. Não como mais porco, mal saio de casa –mas sei que valeu a pena cometer, naquele dia santo, tamanha heresia.

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A Casa do PorcoRua Araújo, 124, Vila Buarque, São Paulo, tel. (11) 3258-2578.

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Com doações fixas, hamburgueria em SP já entregou 8.000 sanduíches a moradores de rua https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2021/05/25/com-doacoes-fixas-hamburgueria-em-sp-ja-entregou-8-000-sanduiches-a-moradores-de-rua/ https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2021/05/25/com-doacoes-fixas-hamburgueria-em-sp-ja-entregou-8-000-sanduiches-a-moradores-de-rua/#respond Tue, 25 May 2021 19:18:09 +0000 https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/burger-300x215.jpg https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/?p=1332 Com pouco mais de um ano de funcionamento, a Burger da Rua, em São Paulo, já tem bastante a celebrar. Além de ter dobrado seu faturamento na pandemia, a lanchonete se orgulha de ter doado cerca de 8.000 sanduíches a pessoas que moram nas ruas.

É que desde que foi criada, no fim de 2019, a hamburgueria tem uma meta fixa: a cada dez lanches vendidos, um é doado para quem precisa. “Nós já fazíamos ações sociais antes. Quando tivemos a ideia de abrir o negócio, pensamos em atrelar uma coisa à outra”, conta Raphael Fernandes, 29, um dos três sócios do estabelecimento.

São cerca de 500 sanduíches entregues todos os meses, seja pelas mãos dos próprios sócios, seja por meio de ONGs que atuam com a população em situação de rua. Para complementar, a hamburgueria passou a disponibilizar nos aplicativos de entrega a opção “kit higiene”. Dessa maneira, além da comida, o cliente pode comprar –com mais R$ 5– itens como sabonete, pasta de dente e máscara para serem doados.

O nome “da Rua”, por sinal, veio do viés social e também do fato de que, com apenas um balcão, o espaço nasceu para que os clientes comprassem e comessem o sanduíche por ali, mesmo –na rua. Hábito que acabou transferido para o conforto do lar, é claro, na pandemia.

Entre as opções oferecidas –todas por até R$ 20– estão o Burger da Rua, que leva o nome da casa e 120 g de carne, queijo prato e maionese, e o Original da Rua, com queijo cheddar, cebola picada e picles. Quem não come carne pode escolher o hambúrguer e trocar pela opção vegetariana. E por R$ 29,97, leva-se qualquer opção do cardápio acrescida de batata frita e uma bebida.

A carne, salvo pedidos, chega para o cliente ao ponto: crocante por fora, vermelha e suculenta por dentro.

É uma benção ver que estamos trabalhando e ao mesmo tempo doando, todo mês, 500 lanches. Isso é o que nos motiva, o que nos faz trabalhar todos os dias com um sorriso no rosto”, afirma Fernandes.

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Burger da Rua. Rua Cadineus, 19, Moema, São Paulo, das 11h às 23h. Delivery por apps de entrega e WhatsApp.

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Casa em SP tem cachorro-quente bovino para cliente nenhum botar defeito https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2020/11/17/casa-em-sp-tem-cachorro-quente-bovino-para-cliente-nenhum-botar-defeito/ https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2020/11/17/casa-em-sp-tem-cachorro-quente-bovino-para-cliente-nenhum-botar-defeito/#respond Tue, 17 Nov 2020 19:09:35 +0000 https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/files/2020/11/z-dog-300x215.jpg https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/?p=1102 Na virada de 2019 para 2020, decidi deixar de comer carne de porco. Amante (e ex-repórter) de gastronomia que sou, sabia que sentiria falta de alguns clássicos: pão com mortadela, feijoada, linguiça no churrasco… Mas era uma decisão consciente. E no fim, tudo bem: em ano de coronavírus, esse se tornou o menor dos meus problemas.

Grata foi a surpresa, então, ao conhecer a empreitada que os sócios da Z Deli Sandwiches abriram no centro de São Paulo, na pandemia: a Z Dogs, marca de delivery e retirada de cachorro-quente. Lá, os hot-dogs têm receitas exclusivas e levam, para minha felicidade, salsicha bovina –comum nos EUA, mas nem tanto no Brasil.

E não é qualquer salsicha. Os embutidos são feitos na casa, como já é tradição com outros clássicos da Z Deli (pastrami, brisket), e não têm conservantes ou corantes artificiais. A matéria-prima é miolo de acém de Angus e gordura do dianteiro. No Bratwurst (R$ 15), por exemplo, a salsicha bovina acompanha chucrute e mostarda artesanal.

“Estamos testando essa salsicha desde 2014”, conta o cozinheiro e sócio Júlio Raw. “Em quatro pessoas, ficavámos o dia inteiro pra fazer umas 400 salsichas. Por acreditarmos que a tecnologia, se usada de boa forma, traz padronização e qualidade, hoje fazemos nossa salsicha em uma pequena indústria parceira”. Com o maquinário, explica ele, a produção chega a 4.000 unidades em 4 horas.

Atualmente, a Z Dog trabalha com sete opções de cachorros-quentes inspirados em culinárias de vários países. Além do Bratwurst, há opções como o Cheese Dog (R$ 16), que leva queijo americano da casa, relish e cebola crua picada; o Chicago Dog (R$ 23), com tomate concassê, relish de pepino, cebola, picles de jalapeño, mostarda e sal de salsão; o Chilli Dog (R$ 27), com molho picante de feijão preto, carne moída, legumes e molho de tomate cobertos por queijo americano.

Há ainda duas versões com bacon (de porco, este sim): o Cabron (R$ 27), com salsicha chapeada, bacon, creme de avocado, sour cream, cebolinha, jalapeño e queijo americano ralado, e o Cheese Bacon Dog (R$ 21), uma versão turbinada do Cheese Dog. A quem quer provar um cachorro-quente nada convencional, fica o pitaco: experimentar o Lamb Dog (R$ 23), de pegada árabe, com salsicha de cordeiro, tomate concassê, coalhada seca e vinagrete de cebola roxa com coentro.

Para acompanhar, é só pedir a porção das batatas-fritas tradicionais, sanfonadas e sequinhas da casa. E lamber os dedos, pois hot-dog que se valha suja, mesmo.

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Z Dogs. Rua Haddock Lobo, 1.383, Jardins, São Paulo, SP. Para retirada, diariamente, das 11h30 às 24h, ou delivery no iFood.

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Acredito que a comida pode transformar a realidade desigual em que vivemos, diz leitor que vende e doa pães https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2020/10/22/acredito-que-a-comida-pode-transformar-a-realidade-desigual-em-que-vivemos-diz-leitor-que-vende-e-doa-paes/ https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2020/10/22/acredito-que-a-comida-pode-transformar-a-realidade-desigual-em-que-vivemos-diz-leitor-que-vende-e-doa-paes/#respond Thu, 22 Oct 2020 19:13:24 +0000 https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/pão1-1-300x215.jpg https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/?p=1046 O pitaco de hoje é de Dereck Carrari, 25, que mora em Brasília (DF). Dereck é um dos fundadores do Pão da Gente, que vende pães de fermentação natural, integrais e brioches por delivery. Ah, o Pão da Gente é também um projeto social!

Depois de conhecer a história da paulistana Luiza Wolf, que criou uma  padaria de fermentação natural na quarentena, ele resolveu entrar em contato com o blog e relatar a sua. Confira.

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Pão da Gente foi criado em abril com o objetivo de vender produtos e doar de maneira permanente não apenas pães, mas também cestas de alimentos, água e itens de higiene pessoal para pessoas em situação de vulnerabilidade social. A cada três pães vendidos, doamos um. Já alcançamos quase 260 unidades doadas!

Eu atuei na área ambiental em São Paulo, logo após me formar. Quando me mudei para Brasília, há dois anos, foquei em estudar para o mestrado. Mas com a paralisação das atividades da universidade, por conta da pandemia, passei a me dedicar integralmente ao projeto.

A ideia de trabalhar com pães resultou da busca por um produto que muita gente consumisse e que pudesse ser produzido em uma escala considerável –dentro de um apartamento.

Brioche vendido no projeto Pão da Gente (Acervo pessoal)

Eu cresci envolvido com culinária. Minha avó não só cozinhava muito bem como teve padaria há muitos anos. Minha mãe fez doces por um tempo, durante a minha infância, então sempre tive contato com a cozinha de alguma forma.

Iniciei fazendo pães mais simples, com farinha branca e fermento biológico seco (esses de mercado). Logo adicionei ao cardápio pães de fermentação natural, fermentados por longos períodos (de 8 a 12 horas), e pães semi-integrais (40% de farinha integral). Recentemente, lancei o brioche.

Nossa meta é provocar engajamento das pessoas e convidá-las a assumir o compromisso de ter hábitos de consumo mais responsáveis, valorizando negócios locais e se preocupando com o bem-estar das pessoas. Por isso, os pães são fabricados, preferencialmente, com ingredientes orgânicos e de produtores locais.

Acredito no poder da comida para ajudar a mudar a realidade de extrema desigualdade em que vivemos no nosso país, especialmente num momento tão complexo como o de uma pandemia.

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Pão da Gente. Brasília (DF). Encomendas pelo Instagram (@paodagente) ou pelo WhatsApp.

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Na quarentena, jornalista supera depressão e cria padaria delivery de fermentação natural https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2020/10/14/na-quarentena-jornalista-supera-depressao-e-cria-padaria-delivery-de-fermentacao-natural/ https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2020/10/14/na-quarentena-jornalista-supera-depressao-e-cria-padaria-delivery-de-fermentacao-natural/#respond Wed, 14 Oct 2020 12:00:13 +0000 https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/do-forno-da-lu-300x215.jpg https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/?p=1024 O impacto do coronavírus na vida das pessoas vai além da saúde física e do distanciamento social. Como já relatado em pesquisas, a pandemia aumentou a depressão e a ansiedade na população brasileira. De acordo com um estudo realizado por cientistas da Unicamp, da UFMG e da Fiocruz, sentir-se triste passou a ser algo rotineiro para 39% dos paulistanos.

A jornalista cultural Luiza Wolf, 31, moradora da zona oeste da capital paulista, também chegou a endossar essa estatística. Com o fechamento de cinemas, restaurantes e teatros, viu os trabalhos no setor minguarem. Para ajudar, o pai ficou gravemente doente. Sem se alimentar direito e com falta de vitaminas, ele desenvolveu uma síndrome que lembra o Alzheimer. Ficou de cama, desorientado, e perdeu todas as memórias recentes.

“Foi um baque muito forte. Entrei numa depressão por vê-lo daquele jeito, e visitá-lo era sempre um grande esforço”, ela conta. “Fiquei mal, mas como já fazia terapia, resolvi procurar ajuda psiquiátrica logo”. Quando estava melhorando, Luiza decidiu tirar do papel uma ideia antiga: fazer pães de fermentação natural.

A padaria era uma vontade que a falta de tempo nunca deixava concretizar. “Para fazer o levain [fermento natural] do zero demora, no mínimo, uma semana. É um trabalho enorme. Então eu pensei: antes eu reclamava porque não tinha tempo, e agora estou reclamando porque estou em casa? Não tenho mais desculpas. Deu match.”

Foi assim que suco de abacaxi e farinha viraram fermento. E que água, fermento e farinha viraram pão. Após inúmeras tentativas, acertos e erros, outros pães começaram a surgir, e a ideia virou a padaria artesanal Do Forno da Lu.

Hoje, a fornada feita totalmente em sua casa, em um processo que leva aproximadamente 15 horas, conta com pães branco e integral, pão de azeitona, de azeite e alecrim, pão de calabresa e de chocolate. O menu inclui ainda antepastos, bolos e cookies, preparados às terças e sextas-feiras, mediante encomenda, e entregues por delivery.

Vi muita gente falando nas redes sociais: poxa, todo mundo postando fotos lindas de pães na quarentena e o meu não dá certo. Mas dá muito trabalho, demora muito tempo. É uma questão de exercitar a paciência e perseverança”, ela relata. “E o pão me reconectou com muitas pessoas. Na depressão, eu me sentia muito sozinha. Depois, muita gente veio me ajudar. Os pães mostraram que estava todo mundo ali, o tempo todo, do meu lado, mas eu não estava vendo.”

A padaria Do Forno da Lu também reconectou Luiza com um cliente mais do que especial: seu pai. A paulistana passou a fazer pão 70% integral, para não agravar a diabete, e a levar todas as semanas para o patriarca se alimentar. “Um dia liguei e ele me perguntou como estavam as vendas, se eu tinha muitas encomendas. Foi a primeira vez que eu o vi lembrando de alguma coisa recente. Ele lembrou da minha padaria”, ela conta.

O pão trouxe as pessoas para perto de mim, mesmo no isolamento social.”

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Do Forno da Lu. No Instagram e no Facebook. Whatsapp: (11) 98115-2559, de segunda a sexta, das 10h às 18h. Entregas na região oeste, mediante frete. Clientes fora do raio de entrega podem retirar ou solicitar entrega por Rappi.

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Com evento ao ar livre, hotel em SP passa a ter brunch, feijoada e música https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2020/09/25/com-evento-ao-ar-livre-hotel-em-sp-passa-a-ter-brunch-feijoada-e-musica/ https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2020/09/25/com-evento-ao-ar-livre-hotel-em-sp-passa-a-ter-brunch-feijoada-e-musica/#respond Fri, 25 Sep 2020 11:00:35 +0000 https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/transamérica-bruno-santos-300x215.jpg https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/?p=1004 Com a flexibilização gradual da quarentena na cidade de São Paulo, opções de entretenimento adaptadas ao “novo normal” começam a surgir. Uma delas no Hotel Transamérica, que a partir deste sábado (26) vai contar com programação todos os finais de semana, realizada a céu aberto.

A ideia é confraternizar num espaço de gramado e descoberto do hotel. Para entrar, clientes deverão passar por tapetes sanitizantes e medição de temperatura. As mesas poderão acomodar até seis pessoas da mesma família e estarão distanciadas. Álcool em gel estará disponível em diversos pontos, e o número de pessoas será reduzido.

Às sextas, músicos vão tocar MPB, blues e R&B das 17h às 22h. Aos sábados, a feijoada segue das 12h às 17h e, após esse horário, o cardápio (no QR code, para evitar contato), continua. Aos domingos, um brunch será embalado por música, também das 12h às 17h. As comidinhas são assinadas pelo chef  do hotel, Danilo Brasil.

Neste sábado (26), o Coletivo Missa abre o evento. É uma nova opção para sair de casa, tomando-se, é claro, os devidos cuidados.

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Transamerica Green Days. 26/9 a 20/12. Sex.: 17h às 22h. Sáb.: 12h às 20h. Dom.: 12h às 17h. Ingressos: a parir de R$ 110, pelo ingresse.com. Crianças até 5 anos ganham cortesia; de 6 a 11 anos, pagam 50% do valor.

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Sopa, risoto e lámen; peça em casa um prato quentinho para aplacar o frio https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2020/06/02/sopa-risoto-e-lamen-peca-em-casa-um-prato-quentinho-para-aplacar-o-frio/ https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2020/06/02/sopa-risoto-e-lamen-peca-em-casa-um-prato-quentinho-para-aplacar-o-frio/#respond Tue, 02 Jun 2020 18:01:44 +0000 https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/files/2020/06/capeleti.jpg https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/?p=806 O frio chegou e, com ele, aquela vontade de comer algo quentinho e mais encorpado.

O Pitaco fez uma seleção de lugares que oferecem pratos gostosos, com preço justo, e entregues por delivery na capital paulista. São opções para matar a vontade e a fome, mas sem sair de casa, respeitando assim as regras de isolamento social que o coronavírus impõe.

Lámen

O Nara Lámen, na região sul de São Paulo, entrega os ingredientes separadinhos, para não perder o frescor de nada. Caldo chega em um pote, macarrão e acompanhamentos em outro. Aí, é só misturar na tigela e pronto. As opções são bem em conta, começando na casa dos R$ 20. Peça via iFood.

O Jojo Rámen, um dos lámens mais concorridos de São Paulo, também aderiu ao delivery e pode ser encontrado pelo nome Jojo Go. Os pratos são um pouco mais caros, mas valem a pedida. A dica é o okara missô (R$ 45), um caldo bem apimentado que é opção certeira para aplacar o frio. Peça via Rappi.

Kara missô do Jojo Rámen (Reprodução)

Risoto

A rede de comida italiana Abbraccio entrega porções bem-servidas. Uma sugestão é o Risotto di Gamberi (R$ 66,90), que leva camarão, tomate-seco, manjericão e um toque de limão. Para quem faz questão de carne, a dica é pedir o Brasato com Risotto (R$ 73), um corte de costela assada com molho de vegetais e vinho tinto, que chega acompanhado de risoto com queijo parmesão. Peça pelo iFood.

O Hospedaria, na Mooca, também está entregando em casa seu carro-chefe: o Risoto Imigrante (R$ 48), inspirado em um arroz de forno, com costelinha de porco assada, creme de abóbora, palmito, ervilha, legumes tostados, creme de queijo e ovo mole. Peça pelo iFood.

Risoto com costela do restaurante Abbraccio (Divulgação)

Macarrão

Nada mais aconchegante do que um capeletti in brodo. No tradicional restaurante O Gato que Ri, o macarrão recheado com carne e servido no caldo é entregue em casa em porção generosa (R$ 42,50). Peça pelo iFood ou UberEats.

O Toowoomba Pasta (R$ 55), um fettuccine ao molho Alfredo e camarões servido no Outback, também pode chegar quentinho e cremoso à sua mesa. Peça pelo iFood.

Toowoomba Pasta, do Outback (Divulgação)

Sopa

Uma das mais disputadas de São Paulo, a sopa de cebola gratinada da Ceagesp ganhou sua versão delivery (R$ 26). Os interessados podem agendar a entrega dela, assim como de outros cremes, como o de abóbora com gengibre e caldo verde. A casa também realiza seu festival de pescados e frutos do mar delivery. Peça pelo iFood ou pelo site.

 

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Outback doa ovos de Páscoa para pequenos mercados de SP venderem https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2020/03/25/outback-doa-ovos-de-pascoa-para-pequenos-mercados-de-sp-venderem/ https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2020/03/25/outback-doa-ovos-de-pascoa-para-pequenos-mercados-de-sp-venderem/#respond Wed, 25 Mar 2020 19:07:30 +0000 https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/outback.jpg https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/?p=747 Para ajudar os mercados menores, de bairro, a enfrentarem a crise que se forma com a pandemia do novo coronavírus, o Outback resolveu doar ovos de Páscoa em São Paulo.

A ideia é que os estabelecimentos vendam os produtos, até então restritos à rede de comida australiana, e revertam a renda para benefício próprio. Ao todo, 13,6 mil unidades da guloseima serão disponbilizadas na capital paulista.

Os interessados em vender o produto devem se cadastrar no site, solicitando a participação na campanha. Cada donatário poderá retirar 12, 24 ou 36 ovos, que serão disponibilizados nas lojas de Moema e do shopping Center Norte.

A marca também irá doar 6.000 ovos de chocolate para profissionais da saúde dos hospitais municipais Dr. Moysés Deutsch (do M’Boi Mirim) e Vila Santa Catarina, além da Beneficência Portuguesa (Bela Vista).

A rede informou que o montante que será doado corresponde a 75% da produção de ovos de Páscoa para este ano.

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Saiba onde encontrar um Outback em São Paulo aqui.

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Bares e restaurantes estão se prevenindo contra coronavírus? Mande seu relato https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2020/03/19/bares-e-restaurantes-estao-se-prevenindo-contra-coronavirus-mande-seu-relato/ https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/2020/03/19/bares-e-restaurantes-estao-se-prevenindo-contra-coronavirus-mande-seu-relato/#respond Thu, 19 Mar 2020 22:30:49 +0000 https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/PHOTO-2020-03-19-16-42-12.jpg https://pitacocultural.blogfolha.uol.com.br/?p=726 A pandemia do novo coronavírus está mudando a rotina de todos os brasileiros. Para evitar aglomerações que possam propagar o vírus, diversos eventos estão sendo cancelados –e São Paulo, é claro, está em curso com as mudanças.

Espaços como  Instituto Moreira Salles, Itaú Cutural, MAM, MAC e Japan House seguiram a recomendação do governador João Doria (PSDB) e suspenderam as atividades. O MASP também fechou as portas e adiou a abertura do ano da dança por causa do coronavírus.

Todas as unidades do Sesc da capital paulista ficarão fechadas até ao menos 31 de março, e algumas salas de cinema da capital, como Espaço Itaú, Petra Belas Artes e Cinesala, anunciaram fechamento por tempo indeterminado.

Alguns bares e restaurantes decidiram fechar as portas. Outros tentam se adaptar espaçando mesas, limitando a quantidade de pessoas e estimulando, por meio das redes sociais, que clientes que não estão se sentindo bem fiquem em casa.

Mas há álcool em gel e local adequado para lavar as mãos? Áreas ao ar livre, em vez de vazias, estão lotadas? A casa oferece alternativas, como delivery, para quem não quer sair de casa? Se você está andando pela cidade e notou alguma diferença, mande seu relato para pitacocultural@gmail.com.

Os pitacos de leitores serão publicados. Quem sabe, com as suas dicas, podemos ter novas ideias para tornar o período de quarentena mais seguro. Talvez até divertido. 😉

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